Museu Aberto Inhotim

Este fim de semana fui conhecer o Museu de Arte Contemporânea Inhotim. Um lugar maravilhoso, e longe, mas muito longe de ter um aspecto de museu. Eu, diversas vezes chamava de parque, meu irmão, visitante antigo, queria me esganar. Para quem não conhece o Inhotim é um museu aberto com diversas instalações de arte e entre elas um projeto paisagístico que simplesmente faz você esquecer que está em um museu.


Inhotim fica na cidade de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), criado na década de 80 teve como primeiro colaborador paisagístico Burle Max (1909-1994) desde então o Museu mantém os mesmo princípios paisagísticos: acessibilidade, adaptabilidade, diversidade com unidade e funcionalidade.

Esta árvore que tentei fotografar é monumental, é uma Tamboril, orelha-de-macaco, árvore de grande porte e longevidade, plantada por volta de 1920.

Gostei muita das artes apresentadas algumas em mostra permanente, como as da Galeria Cildo Meireles como a ATRAVÉS onde andar e observar se misturam em sensações de cuidado. E as da Galeria Praça onde grandes painéis dão um ar de convivência ao museu.

Outra exposição que me chamou atenção foi a de Narcissus garden Inhotim (2009), são 500 esferas de aço inoxidável que flutuam sobre o espelho d’água criando formas que se diluem ou se condensam de acordo com o vento e outros fatores externos, observe que na foto há minha imagem e da minha cunhada (também Patricia) refletida nas esferas.

As exposições e o jardim são impecáveis e surpreendente, como a instalação para ouvir o som da terra. O artista perfurou o solo há mais de 200 metros de profundidade inseriu microfone em toda sua extensão e dentro da sala fechada, com vidros, as pessoas ouvem o som da terra. Há muito mais, não é possível comentar tudo aqui.

O museu e toda sua história é fantástica, brumadinho fica perto de BH, menos de 1 hora de carro, já é um excelente motivo para conhecer a capital mineira, caso você ainda não tenha descoberto um atrativo turístico para descer na Pampulha ou em Confins.

O museu todo tem 8mil m², e muitas outras exposições. Cheguei lá antes das 12H saímos as 16H30 min e não consegui ver tudo; com certeza haverá outras visitas. Ah! Tem lanchonete e restaurante; o restaurante com preço salgado, comida boa que viabilizou a permanência no museu por mais de 4horas e depois partimos para conhecer o Topo do Mundo, local de salto de voo livre há mais de 14 mil metros do nível do mar, só tirei foto, não saltei!

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